quarta-feira, 19 de maio de 2010

Webbox, internet, dinâmicas sociais e o que a publicidade tem a ver com isso

Olá!(Como esse é o nosso primeiro post, e  provavelmente o último aqui no Blog, até logo também!)


No dia 28 de abril tivemos a palestra da Webbox, uma das muitas agências de comunicação digital que estão entrando em evidência no mercado. O motivo principal talvez não seja só o puro e simples esforço das agências que escolheram atuar nesse segmento de serviço de comunicação, mas de um cenário macro que, de duas revoluções e meia para cá, tem se encontrado em sua forma mais líquida e turbulenta. Prova disso é o fato de que, em um período tão curto de existência do  século XXI, a denominação dos conceitos "online" e "digital" tenham ganhado tanta ênfase que chegaram ao ponto de soarem como cacoetes, perdidos entre os conversês do dia-a-dia do ser-humano médio hipercontemporâneo.

Em todo o decorrer da palestra, os palestrantes apresentaram cases de uso relevante da convergência de meios digitais com meios convencionais, entre os citados: Skol Sensation e Nike. Em todos os exemplos a aceitação do público que interagiu com a campanha foi alto. O que nos fez como grupo chegar à seguinte indagação: "até que ponto a presença em mídias sociais é relevante para as empresas?"

Essa é uma questão que se analisada em um primeiro momento, mais rapidamente, nos leva à subjetividade e condicionamento de "n" infinitos fatores que podem ou não qualificar uma empresa como "bem inserida" no meio social online. Por isso, ao invés de determinar a presença ideal, será mais fácil analisar pelo caminho inverso. E a primeira pergunta é: "O que exatamente significa mídia social?"

Em seu sentido Latu Sensu significa qualquer tipo de meio utilizado para se realizar uma interação recíproca entre dois ou mais indivíduos. Em poucas palavras, as mídias sociais nasceram junto com o ser humano. A boca, o telefone, o e-mail, até mesmo a escola é uma mídia social, pois todos servem de plataforma para a interação de um conjunto de indivíduos.

Com esse conceito explicado, voltamos até a invenção do maior catalisador de interações conhecido até o momento, a internet. Essa rede extensa mundial, simbolizada pelo "http://wwww" simula em uma escala colossal as interações sociais.

As formas de uso da internet evoluíram a tal ponto que a ela pode ser vista hoje como uma metalinguagem das conexões humanas. Tanto é, que todas as dinâmicas sociais como a tribalização, o networking, e o boca-a-boca encontradas antes somente no mundo físico, também acontecem na rede, só que de forma exponencial.

E é aí que entramos no limbo obscuro de empresas que não entendem as regras da dinâmica social e acabam investindo quantias milhonárias para patrocinar... a amizade!! O grande erro de todas as empresas que insistem em entrar sem uma maior pesquisa de comportamento é o fato de não entenderem que se ela realmente quiser ser relevante na minha vida social ela tem que fazer o papel de uma mídia social, me reunindo com os meus amigos, sendo mais eficaz do que o que já existe, não sendo minha amiga, mas sim o meio, porque eu não quero que ela seja minha amiga, pois já escolhi os meus amigos. Ponto.

Se tudo isso parece distante para você, caro leitor que conseguiu a epopéia de chegar até aqui, vide exemplos de ações de empresas como BF Goodrich em seu canal Nation of GO, Uniqlo com seu widget Fashion Map, Mastercard com seu aplicativo mobile Priceless Picks, e empresas como Soundcloud, Google e Justin.tv que ao invés de tentarem ser amigos das pessoas, transformaram seus canais e serviços em verdadeiros pontos de encontro entre indivíduos com os mesmos interesses. E é aí que reside a tal da mágica  "incompreensível" das Mídias sociais. Não se trata de oportunismo, ma sim de pessoas.

A pergunta correta então que uma empresa deve fazer quando quiser se inserir nas mídias sociais, sejam elas online ou offline não é "Como aumentarei minhas vendas anunciando lá?" mas sim "Qual a real utilidade dos meus produtos/serviços na vida das pessoas?". Com essa pergunta, inicia-se o pensamento de branding.



Luiz Paulo Andrade
Natasha N. Guimarães
Gustavo Valdivia
Thiago Barbosa
Ariane Marquines
Gustavo Galvani
Juliano Lorenzino


Depois do Jump, nossas referências, canais de cobertura da palestra e o nosso podcast sobre o assunto







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