segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ad Networks

                                      
No dia 12 de maio, tivemos a presença de Marcelo Sant'Iago para nos dar uma palestra sobre Ad Networks. Marcelo trabalhou como redator em grandes agências, como a Thompson. Em 1995 foi convidado para trabalhar com internet, onde atuou em um dos primeiros grandes projetos de internet, o site da Brahma. Marcelo foi por duas vezes presidente da AMI. Já em 2004 foi trabalhar em marketing em um site de busca e hoje é diretor de desenvolvimento de negócios na Realmedia Latin America.

O mercado publicitário digital vem sofrendo mudanças drásticas nos últimos tempos. Mas não era de se estranhar, já que em qualquer área do mundo digital os avanços são muito rápidos. A própria internet sente esse avanço, com as tecnologias tornando-se obsoletas absurdamente rápido.

"Vivemos uma fase onde as campanhas publicitárias deixam de focar os grandes sites para poder focar o consumidor."

A alguns anos, o mercado publicitário digital concentrava-se exclusivamente em grandes sites e portais. Como são referências, para o anunciante bastava estar presente em um local de grande veiculação que seu público-alvo seria atingido. Mesmo que a taxa de dispersão da mensagem fosse alta, o número de pessoas receptivas à informação compensava. Atualmente o cenário é completamente diferente: o mercado publicitário digital busca uma melhor segmentação, uma maior assertividade e, para isso, mira ações em conjunto com ferramentas de rede social.

Assim, plataformas como Orkut, Youtube, Facebook, Twitter e tantas outras  passam a ocupar lugar importante na vida do público e das marcas anunciantes. Segundo Sant'Iago, vivemos uma fase onde as campanhas publicitárias deixam de focar os grandes sites para poder focar o consumidor.

Porém, o fim da publicidade online em grandes sites está longe de acontecer. Mesmo que o retorno sobre investimento seja pequeno, esta ainda é uma ferramenta que gera grande visibilidade para a marca. Mesmo não interagindo com o anúncio, o público consome o anúncio junto com o material de seu interesse, e essa marca atingirá sua percepção.

O uso da internet possibilita todo um universo de dados e medições antes impossíveis nas mídias tradicionais, abrindo portas para possibilidades inéditas de se aproximar do consumidor e oferecer propaganda cada vez mais personalizada.

As mídias sociais possibilitam a segmentação do consumidor, que pode se reunir em "comunidades" ou debater assuntos específicos. Isso faz com que ele reaja positiva ou negativamente perante uma marca ou produto, já que sua experiência será relatada e compartilhada perante outros consumidores. Por se tratar de um ambiente onde o público se sente familiarizado e deposita confiança, as redes sociais acabam sendo o grande alvo dos anunciantes.

"Quanto melhor uma empresa conseguir se associar a um nicho, melhor será o resultado de todas as suas ações."

Um exemplo disso foi o acordo firmado na semana passada entre a Claro e o jogador Ronaldo, do Corinthians. Foi criado um perfil para o jogador no Twitter onde, mesmo sem mencionar a Claro em um instante sequer, apenas a presença do logotipo da empresa é suficiente para que a marca fique no consciente das pessoas. Assim, a empresa se associa a alguém que possui grande poder de influência perante outros consumidores.

Este é um exemplo visual do efeito "cauda longa", apontado por Marcelo: Quanto melhor uma empresa conseguir se associar a um nicho, melhor será o resultado de todas as suas ações, já que este nicho agirá como parceiros da marca, contribuindo com sugestões e até mesmo críticas para a marca, efeito muito maior que apenas a utilização do SAC pela empresa. Porém, este caminho da segmentação é complexo, já que dificilmente uma empresa conseguirá atingir determinado segmento. As mídias de massa se destacam pelo grande número de pessoas envolvidas, com grande dispersão de informação. Como atuar então, nos milhares de mercados segmentados que existem, produzindo informação com um mínimo de dispersão possível?

Este é o caminho para o futuro, segundo Marcelo Sant'Iago, o surgimento de empresas especializadas em Ad Networks que farão a intermediação entre os sites e as agências, de modo que toda a ação publicitária seja potencializada e atinja seu objetivo.

Uma empresa de Ad Networks acaba possibilitando aos sites o caminho para busca de anunciantes, auxiliando como um agente de vendas para este site. A empresa de Ad Networks conseguirá, portanto, gerar o controle de publicidade para o site. Já para as agências, uma empresa de Ad Networks facilitará no direcionamento dessa publicidade, já que possui um maior conhecimento das segmentações do consumidor, podendo também gerenciar ações publicitárias regionais, fazendo com que os anunciantes falem a lingua especifica daquela região. Assim conseguirão em menor tempo atualizar a campanha sem a necessidade de atualização das peças publicitárias, o que terá custo infinitamente menor para as agências e anunciantes.

"Uma empresa de Ad Networks consegue verificar exatamente em quais sites e midias sociais uma agência ou anunciante terá maior assertividade."

Em tese, esta é uma área pouco explorada ainda no Brasil, com poucas empresas especializadas e com muitos campos para proliferação deste serviço. As poucas existentes, como Buscapé, Realmedia, Yahoo! Display Network, dentre outras, disputam um mercado interno que gira em torno de R$ 200 milhões. Um valor alto, mas ínfimo considerando a atuação das Ad Networks nos Estados Unidos, onde aproximadamente 190 empresas disputam um mercado de U$ 8 bilhoes.

Assim, se a segmentação é a chave do sucesso, uma Ad Networks consegue verificar exatamente em quais sites e midias sociais uma agência ou anunciante terá maior assertividade em sua publicidade online. Não importa se o anunciante quer falar com a mulher, com amantes da tecnologia, com esportistas ou músicos. Uma agência especializada em redes de publicidade fará o mapeamento de sites e redes sociais especializadas nesses segmentos de modo que a publicidade criada atinja este público selecionado.

Na era do compartilhamento e da web 2.0, estamos reaprendendo a utilizar a internet e começando a utilizar novos recursos neste meio que oferece infinitas possibilidades e uma plataforma para a publicidade nunca vista antes e as Ad Networks abrem novos caminhos para aproveitar esse potencial ainda pouco explorado da web.

Publicado pelo grupo 8.
Daniel Renato
Erick Berini
Fernando Birche
Gustavo Bonzanini
Renato Batista
Vitor Passoni

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Google Adwords

Na última quarta-feira, 12 de maio, contamos com a presença da Gerente de Contas da Google AdWords Brasil, Luiza Borba, para uma palestra sobre o cenário do mercado online brasileiro e mundial, além de uma exposição bastante interessante da ferramenta de publicidade do Google.


Uma de suas primeiras considerações foi a constatação de que esse segmento está de portas abertas para receber profissionais que se interessem, mas que atualmente passa por uma fase de escassez de pessoas qualificadas. Apresentou brevemente, como funciona o processo seletivo da empresa e deixou claro que não é fácil entrar lá, pois apesar de pré requisitos, como a fluência em inglês ou saber trabalhar em equipe, é necessário ter o “jeito Google de ser”. A estrutura do processo é a seguinte: prova online, três entrevistas pessoais, duas entrevistas por telefone, além da passagem do currículo pelos líderes do Google Brasil e da matriz.


O mercado online no Brasil tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Segundo Luiza, cerca de 65 milhões de brasileiros tem acesso à internet, colocando o país na 7ª colocação em número de usuários, com crescimento anual de 22%. Em 2008, a venda de computadores superou em 11% a de aparelho de TV, fato que talvez explique o tempo de uso dos brasileiros na internet, aproximadamente 66h. Durante o período que ficam online, algumas das atividades de maior representatividade realizadas pelos usuários estão relacionadas a buscas de conteúdo, leitura em geral, compras, e relacionamento. Luiza afirmou que ainda existe uma supremacia do Google, onde ocorrem cerca de 90% das pesquisas, frente às outras ferramentas de busca, como Yahoo e Bing. Em relação às outras atividades, apresentou dados como o crescimento de 23% de compras online e o segundo lugar do Brasil em tempo gasto nas redes sociais, 6,3 horas por mês.


A internet, assim como qualquer mídia, deve ser utilizada em conjunto com outros meios para a maior eficácia das campanhas. Cada tipo de mídia, deve ser utilizada segundo estratégias e objetivos de cada campanha, e a internet pode ser vantajosa em alguns casos, pois apresenta algumas características bastante interessantes. Existe a possibilidade de segmentar o publico a ser atingido, fator que a TV aberta não possibilita, o custo de criação e veiculação é mais baixo, é possível calcular o retorno a ser atingido, entre outras coisas.


A partir das informações até então apresentadas, nos foi exposto a ferramenta Google Adwords. Inserido no canal de busca, existe a venda de espaços publicitários àqueles que se interessem em ter a visualização de suas empresas não só na busca orgânica. A partir da venda de palavras chave, ocorre um “rankiamento” por relevância, e é quando os anúncios são exibidos como resultado. O pagamento por tal serviço ocorre de acordo com o número de “clicks” que o anuncio recebe (CPC), possibilitando o calculo e monitoramento do retorno do investimento. Outro beneficio que a ferramenta traz é a possibilidade de segmentação geográfica tornando a campanha mais assertiva em relação ao público desejado. A maior dificuldade que os anunciantes podem encontrar é a escolha das palavras chave corretas. Essa definição deve ocorrer por meio da projeção do ciclo de compra do cliente, onde se deve supor as palavras pensadas pelo consumidor no processo de compra. A presença das marcas na internet tem extrema importância hoje em dia, visto que 37% das pessoas que fazem pesquisa estão à procura de produtos/serviços que viram na TV, além de que existe uma associação na busca com o sucesso da empresa, ou seja, a confiabilidade do usuário aumenta caso a marca apareça nos primeiros resultados da busca.


Como complemento do assunto abordado, disponibilizamos mais alguns conteúdos, são eles:

Case de sucesso Google + Unilever
http://www.youtube.com/watch?v=WKR6q1J5EkM


Case de sucesso Google + Eletrônica Santana http://www.youtube.com/watch?v=0oxOMC-MkHo&feature=channel


Como funciona a Rede de Conteúdo:

http://www.youtube.com/watch?v=dMXyFWaPvQM&feature=channel



Glossário do AdWords:

http://www.youtube.com/watch?v=tsKBp1CsJeI


Obrigado,


André Khouri
Heloísa Figueiredo
Vanessa Ramaglia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Webbox, internet, dinâmicas sociais e o que a publicidade tem a ver com isso

Olá!(Como esse é o nosso primeiro post, e  provavelmente o último aqui no Blog, até logo também!)


No dia 28 de abril tivemos a palestra da Webbox, uma das muitas agências de comunicação digital que estão entrando em evidência no mercado. O motivo principal talvez não seja só o puro e simples esforço das agências que escolheram atuar nesse segmento de serviço de comunicação, mas de um cenário macro que, de duas revoluções e meia para cá, tem se encontrado em sua forma mais líquida e turbulenta. Prova disso é o fato de que, em um período tão curto de existência do  século XXI, a denominação dos conceitos "online" e "digital" tenham ganhado tanta ênfase que chegaram ao ponto de soarem como cacoetes, perdidos entre os conversês do dia-a-dia do ser-humano médio hipercontemporâneo.

Em todo o decorrer da palestra, os palestrantes apresentaram cases de uso relevante da convergência de meios digitais com meios convencionais, entre os citados: Skol Sensation e Nike. Em todos os exemplos a aceitação do público que interagiu com a campanha foi alto. O que nos fez como grupo chegar à seguinte indagação: "até que ponto a presença em mídias sociais é relevante para as empresas?"

Essa é uma questão que se analisada em um primeiro momento, mais rapidamente, nos leva à subjetividade e condicionamento de "n" infinitos fatores que podem ou não qualificar uma empresa como "bem inserida" no meio social online. Por isso, ao invés de determinar a presença ideal, será mais fácil analisar pelo caminho inverso. E a primeira pergunta é: "O que exatamente significa mídia social?"

Em seu sentido Latu Sensu significa qualquer tipo de meio utilizado para se realizar uma interação recíproca entre dois ou mais indivíduos. Em poucas palavras, as mídias sociais nasceram junto com o ser humano. A boca, o telefone, o e-mail, até mesmo a escola é uma mídia social, pois todos servem de plataforma para a interação de um conjunto de indivíduos.

Com esse conceito explicado, voltamos até a invenção do maior catalisador de interações conhecido até o momento, a internet. Essa rede extensa mundial, simbolizada pelo "http://wwww" simula em uma escala colossal as interações sociais.

As formas de uso da internet evoluíram a tal ponto que a ela pode ser vista hoje como uma metalinguagem das conexões humanas. Tanto é, que todas as dinâmicas sociais como a tribalização, o networking, e o boca-a-boca encontradas antes somente no mundo físico, também acontecem na rede, só que de forma exponencial.

E é aí que entramos no limbo obscuro de empresas que não entendem as regras da dinâmica social e acabam investindo quantias milhonárias para patrocinar... a amizade!! O grande erro de todas as empresas que insistem em entrar sem uma maior pesquisa de comportamento é o fato de não entenderem que se ela realmente quiser ser relevante na minha vida social ela tem que fazer o papel de uma mídia social, me reunindo com os meus amigos, sendo mais eficaz do que o que já existe, não sendo minha amiga, mas sim o meio, porque eu não quero que ela seja minha amiga, pois já escolhi os meus amigos. Ponto.

Se tudo isso parece distante para você, caro leitor que conseguiu a epopéia de chegar até aqui, vide exemplos de ações de empresas como BF Goodrich em seu canal Nation of GO, Uniqlo com seu widget Fashion Map, Mastercard com seu aplicativo mobile Priceless Picks, e empresas como Soundcloud, Google e Justin.tv que ao invés de tentarem ser amigos das pessoas, transformaram seus canais e serviços em verdadeiros pontos de encontro entre indivíduos com os mesmos interesses. E é aí que reside a tal da mágica  "incompreensível" das Mídias sociais. Não se trata de oportunismo, ma sim de pessoas.

A pergunta correta então que uma empresa deve fazer quando quiser se inserir nas mídias sociais, sejam elas online ou offline não é "Como aumentarei minhas vendas anunciando lá?" mas sim "Qual a real utilidade dos meus produtos/serviços na vida das pessoas?". Com essa pergunta, inicia-se o pensamento de branding.



Luiz Paulo Andrade
Natasha N. Guimarães
Gustavo Valdivia
Thiago Barbosa
Ariane Marquines
Gustavo Galvani
Juliano Lorenzino


Depois do Jump, nossas referências, canais de cobertura da palestra e o nosso podcast sobre o assunto



Ad Networks










Marcelo Sant´Iago
Diretor Regional de Desenvolvimento de Negócios da Realmedia Latin America

Em 12 de maio de 2010, tivemos o privilégio de receber Marcelo Sant´Iago, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, hoje um grande profissional no mercado publicitário. Trabalhou como redator para grandes agências, foi presidente da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau Brasil) e possui grande influência e conhecimento no mundo da mídia online. Atualmente ele é Diretor Regional de Desenvolvimento de Negócios da Realmedia Latin America e faz parte do membro consultivo da IAB Brasil. Marcelo Sant’Iago é um expert em Ad Networks (Redes de Publicidade) e ofereceu uma parcela de seu tempo para compartilhar sobre este formato de negócio e seus benefícios no mundo da mídia publicitária virtual. 

O mercado publicitário virtual nos últimos meses tem mudado drasticamente devido às redes sociais como facebook, orkut, myspace e muitos outros. Entretanto, há um fenômeno ocorrendo neste mercado que está gerando uma mudança significativa que se reflete na mídia.  
De acordo com Sant’Iago, o mercado está saindo de campanhas focadas em sites para campanhas focadas em audiências. 
Em outras palavras, entender e atingir as pessoas que fazem parte de um target tem se tornado mais importante que os sites em si. Portanto, o objetivo de uma agência é encontrar o seu target e conversar com o máximo número de pessoas que pertencem àquele grupo ou segmento.

Análises mostram que no geral há poucos cliques em mídias/publicidade nos sites e estudos mostram que o tempo gasto em sites de busca é muito pequeno e efêmero. Apesar de não receberem muitos cliques, a publicidade em sites como banners não perdem sua efetividade e funcionalidade pois ela é uma mídia visual. Assim como os anúncios e outdoors, a mídia online é uma forma de comunicação visual que colabora na construção de uma imagem de marca e lembrança na mente do consumidor. Portanto, um banner não clicado não quer dizer que ele não teve utilidade. Uma observação que pode ser feita é que no Brasil a mídia online possui uma alta concentração em comparação com o resto do mundo.

Olhando para esse cenário atual e as mudanças que estão ocorrendo nele, as agências precisam encontrar uma maneira eficaz de atingir uma audiência que é segmentada e fragmentada. A solução para este problema são as Ad Networks que conseguem combinar diferentes segmentos de audiências e micro audiências.  
Segundo Marcelo Sant’Iago, uma Ad Network é uma empresa que conecta diversos websites e disponibiliza seu inventário para comercialização de publicidade para agências e anunciantes. 
Por exemplo, a Realmedia tem relacionamento com 600 sites que somados tem mais de 2,5 bilhões e meio de impressões. Os websites que participam deste negócio são sites que possuem o interesse em disponibilizar o seu inventário de espaços de mídia para anunciantes que estão dispostos a pagar pelos serviços de uma Ad Network para obter uma publicidade efetiva. A rede de publicidade oferece diversas categorias de sites e opções de segmentação aos anunciantes e agências interessadas. Todo o gerenciamento e controle de publicidade é feito por um ad server que padroniza os websites, organiza o inventário de mídia, gera relatórios consolidados e unificados, possibilita medição pós-clique, exige poucas peças publicitárias e permite uma cobertura sem sobreposição. Sant’Iago diz que as Ad Networks simplificam o processo de compra de mídia segmentada.

Por meio dessas redes de publicidade, os websites e as agências são beneficiadas e obtém o que elas estão buscando. Os websites conseguem ter acesso a grandes anunciantes, monetização dos inventários, terceirização da sua força de vendas e possui um controle de publicidade. As agencias por sua vez tem acesso a uma alta capacidade de segmentação e regionalização, adquirem relatórios consolidados e conseguem ter novas opções de campanhas sem a necessidade de adaptação de peças.

Para que os leitores tenham uma noção do tamanho dessas redes de publicidade, pode-se dizer que segundo a consultoria Think Equity, nos próximos 3 anos, 34% das receitas geradas pelos sites norte-americanos serão por meio de Ad Networks. No Brasil, Sant’Iago estima que o tamanho do mercado de redes de publicidade é de R$ 200 milhões. Os EUA possui um ecossistema de redes, empresas, agencias e sites imensa e muito complexa em comparação com o Brasil. No entanto, o mercado brasileiro tem potencial de crescimento e já conta com muitas redes de publicidade que atuam no país. Algumas Ad Networks que estão atuando no Brasil são a Eztargetmedia, Pinkadnetwork, Busca Pé, FOX Networks, Empório de Mídia, Hi Midia, Yahoo! Display Network e a Realmedia.

O behavioral targeting e retargeting são duas maneiras efetivas que as redes utilizam para atingirem os consumidores. Por meio do ad server o behavioral targeting é um método em que uma publicidade é exibida para uma certa pessoa a partir do comportamento de navegação daquele indivíduo e não baseada no conteúdo do site. O retargeting tem como objetivo atingir os consumidores que mostraram interesse em alguma oferta. Muitas vezes pessoas clicam em banners e são direcionadas para um site, mas acabam não efetuando a compra de um produto. No entanto, o retargeting ocorre quando uma publicidade mais objetiva é ofertada para aquela pessoa ao visitar outro site.  

Muitas vezes encontram-se problemas e erros nas mídias, pois elas aparecem e são lançadas fora do contexto de um site. Por exemplo, algumas vezes pode-se encontrar erros como um anúncio de disfunção erétil sendo exposto a um menino de 13 anos no orkut. Por isso necessita-se de uma intervenção humana para eliminar e evitar grandes gafes em relação à comunicação.

Segmentação é a chave do sucesso, mas devemos lembrar que a mensagem certa deve ser designada não somente para a pessoa certa e sim no momento certo. A maioria das agências são preguiçosas e tomam o caminho fácil fazendo comunicações voltadas para a massa. Nem todas aproveitam os benefícios que as novas tecnologias oferecem e poucas tentam fazer o mais difícil que é segmentar o público-alvo. Portanto, as Ad Networks são uma solução tecnológica e estratégica para o mercado de hoje, pois proporcionam segmentação alta, resultados, maior qualidade de material, simplicidade e flexibilidade. 








Post realizado pelo Grupo 10:
Alice Midori
Andres Castelnau
Erik Hashizume
Henry Chuang
Paulo Chun


domingo, 16 de maio de 2010

Audiência de internet e mídias sociais


Palestrante: José Calazans
IBOPE Nielsen Online
Uso da internet/redes sociais no Brasil
















Pesquisa NETRATINGS

É realizada em 10 países: Brasil, EUA, Japão, Austrália, Alemanha, Espanha, França, Itália, Reino Unido e Suíça.

É a pesquisa online mais importante do mundo!
No Brasil, são 20.000 pessoas monitoras.

Procedimento: instala-se o software na máquina da residência; toda informação gerada vai para um banco de dados da Ibope Nielsen, gerando pesquisa e depois, análise.

Nos Estados Unidos os usuários são pagos para serem pesquisados, porém, aqui no Brasil é proibido. Portanto, os pesquisados recebem assinatura de revista, jogo de panelas, presente no aniversário etc. como forma de “gratificação”.

Não existe no mundo monitoramento de computador público
(por exemplo, não é possível monitorar computadores de bibliotecas e cyber cafés porque não há perfis únicos de usuários)

Últimos resultados da pesquisa NetRatings:

  • 67,5 milhões têm acesso à internet de casa, trabalho, escola e lugares públicos como lan house (dados do ltimo trimestre de 2009)
  • 47 milhões têm acesso de casa e do trabalho (dados de março de 2010)
  • 42,6 milhões têm acesso de casa (dados de março de 2010)

O país onde o uso de internet mais cresce é no Brasil
Nos últimos 6 meses, o número de usuários cresceu 7% e chegou a 37,9 milhões!
O Brasil tem o maior tempo de uso da internet (índice de tempo médio de uso) entre os países pesquisados!

71 horas, 14 minutos e 32 segundos conectados em um mês

(por exemplo, os Estados Unidos utilizam 60:25:07)


  • Classes C, D e E já superam classe AB
  • Juntas é maior que AB
  • A tendência para os próximos anos é que a internet se popularize ainda mais
  • A grande maioria das classes C, D e E usam a internet em lan houses, porém este número vem caindo visto que os preços dos computadores vêm se tornando mais baixos, há possibilidade de fazer financiamentos e milhares de facilidades na hora de pagar.

O Brasileiro usa mais internet que o americano e o japonês
POR QUE?
Por que temos uma internet veloz? Não! (A Suíça sim! 90% da população possuem internet da melhor que há!).
Já os brasileiros? A grande maioria das pessoas utiliza da mais lenta que existe! O índice de pessoas que possui internet banda larga no Brasil é baixíssimo.
O Brasil e o Chile tem índices maiores de navegação em casa, o que significa uma oportunidade para os anunciantes já que as pessoas passam mais tempo navegando em cada site.
Os brasileiros usam mais a internet que os outros devido ao tipo de consumo dessa internet. Os brasileiros usam muito mais Orkut e MSN!

  • Mais de 70% dos internautas vão ao Orkut 1 vez ao mês
  • Mensagens instantâneas 30,6 milhões de usuários
  • 12,7 bilhões de minutos conectados

Em alcance o Orkut é maior no Brasil que

o Facebook nos EUA



Games sociais explicam o forte uso do Facebook em outros países. Por exemplo, o Farm Ville é o aplicativo mais utilizado no mundo!

Porém, brasileiros no Facebook preferem as mensagens aos joguinhos!
Empresas já investem nos aplicativos “advergames” (aplicativos patrocinados, uma tendência).

Outra novidade na rede:
Formspring.me

Uma nova rede social que permite que as pessoas questionem o usuário (como quiserem) e aguardem a resposta, como forma de conhecer melhor as pessoas.
O uso deste novo website está aumentando entre as pessoas mais jovens. Brasileiro gosta de novidades! E agora as agências estão descobrindo o Formspring.me como forma de fazer publicidade!

Modelo de negócios para informações 
específicas
Pode-se comprar uma análise , que é comparada com a dos concorrentes (a maioria das pessoas que opta por esse modelo de negocio é assinante. As agências querem os dados (números) e as empresas querem a análise completa. Os clientes podem ser tanto assinantes como veículos.
Hoje o IPOBE já consegue mensurar as citações positivas, negativas e ainda cruzar informações entre comunidades.


GRUPO 9: ARY RIBEIRO, BRUNA PEREZ, CAMILA DE CASTRO, LARISSA MORAES , RENATA LAUDISIO

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O novo desafio da Microsoft na rede



Na última quarta-feira, dia 5 de maio de 2010, contamos com o palestrante Marcelo Russomano, Gerente de Vendas da Microsoft Advertising e Presidente do Comitê de Veículos (IAB). Antes de explicar exatamente o que essa divisão da multinacional faz, Marcelo começou apontando o grande negócio que é a internet hoje. Um exemplo disso é a representatividade que ela ganhou nas vendas de empresas de bens de consumo. A Nike no Brasil, por exemplo, tem como segundo maior canal de distribuição a Netshoes, uma das maiores comerciantes online de artigos esportivos.
Essa mudança que vem ocorrendo nos últimos anos afeta claramente o mercado publicitário, que hoje fatura em torno de 22 bilhões de reais, cresceu 138% em oito anos, 7% em relação ao ano passado. Tais números nos ajudam a mostrar que a internet não pode ser deixada de lado. É um meio que não só pode gerar altíssimo conhecimento como pode fazer as empresas obterem maior interação com o consumidor e levá-los a efetuar a compra através do próprio meio. Evidentemente que isso não é nenhuma grande novidade; basta olhar as grandes campanhas 360 realizadas por grandes empresas nos últimos anos ao redor do mundo.
No Brasil, já somos quase 70 milhões de internautas, o quinto país com maior número de conexões na internet. 27,5 milhões acessam regularmente a internet de casa, número que sobe para 36,4 milhões se considerarmos também os acessos do trabalho. 38% das pessoas acessam a web diariamente. Poderíamos ficar dando milhões de dados que demonstrariam a tamanha grandeza desta rede, mas o ponto que deve ser tocado é o esse novo panorama significa para o  mercado publicitário.
Para alguns países do mundo, isso significa muito. Já para o Brasil, nem tanto. Apesar de todo o potencial e relevância deste meio, o que vemos é um investimento pouco representativo se comparado aos veículos tradicionais. Enquanto nos Estados Unidos empresas já reconhecem a importância das ferramentas oferecidas pela internet, no Brasil vemos uma concentração dos investimentos em mídias tradicionais, especialmente na TV aberta - 61% da verba é destinada a esse meio, deixando a internet com apenas 4%. Se considerarmos a rentabilidade dos meios, fazendo uma relação do faturamento total de certo canal de divulgação com sua penetração, verificamos que há uma baixa percepção de valor dos anunciantes em relação à internet: em um ano, um telespectador representa R$70 para o faturamento da televisão, enquanto um internauta significa R$8 para os investimentos online.
A Microsoft foi uma empresa que entendeu que, no mercado de publicidade, a tecnologia faria a diferença. Os softwares começaram a ter cada vez mais importância nesse contexto, e como eles já fazem isso há muito tempo, abraçaram essa oportunidade e fizeram uma série de investimentos para se chegar ao que hoje se é a Microsoft Advertising, um braço da empresa que abrange os mais diversos tipos de serviços de divulgação na internet.

Tudo começou em 1995 com o conhecido software MSN (Microsoft Nerwork), que inicialmente foi criado como uma plataforma de comunicação interna da empresa. Não demorou muito para que o programa transbordasse os limites da multinacional e se tornasse um dos mais famosos meios de comunicação da atualidade, que, apesar de hoje se chamar Microsoft Messenger, ainda é conhecido pelo seu nome original. Foi ele a porta de entrada para a empresa de Bill Gates ao mundo da propaganda.
É claro que apenas o MSN não seria o suficiente para que a Microsoft pudesse entrar com a competitividade desejada em um mercado tão promissor, por isso passou a investir fortemente nessa atividade, fazendo aquisições de empresas nas mais diversas modalidades de publicidade na internet, aumentando o seu portfólio e atingindo os mais diversos segmentos na rede.

Sabemos que o consumidor passa por algumas etapas principais desde o reconhecimento da necessidade até o momento em que ele efetua a compra. A Microsoft Advertising possui soluções para as etapas de Awareness, Consideration, Trial, Purchase e Loyalty, ou seja, procura atuar na maior parte da aquisição de consumidores por uma empresa. Nestas cinco etapas a Microsoft tem vantagem competitiva por possuir veículos de grande abrangência e relevância (o MSN.com recebe, diariamente, mais de 10 milhões de visitas) e ser capaz de segmentar o perfil dos visitantes por hábito de navegação, que são obtidos através dos cruzamentos de dados entre os cookies presentes nos computadores. Por fim, suas soluções permitem que o anunciante consiga traçar a sua estratégia por CPM (custo por mil) ou CPC (custo por clique) e ajudam a conquistar a lealdade do impactado através de ações direcionadas àquele perfil. Por possuir serviços que possuem alta interação com os usuários, a Microsoft capacita seus anunciantes a gerar engajamento com o consumidor.
Marcelo concluiu a apresentação reforçando o grande desafio da internet para a sua expansão, como a busca por reconhecimento perante os meios tradicionais e o crescimento horizontal e vertical da oferta, que disputa por um investimento publicitário que não cresce na mesma proporção.


CSO6B
Bernardo Brugnara
Camila Ximenes
Júlia Sabia
Rafael Freitas

quarta-feira, 5 de maio de 2010

E.Life- Monitorar no mundo de hoje é preciso.

A professora Ana Lúcia trouxe para gente duas pessoas para falar sobre o monitoramento e análise das mídias sociais, o Guilherme e a Andréa. Eles trabalham na E-life, que tem um histórico bem interessante! A empresa começou em um trabalho acadêmico do Alessandro Lima, como tema de mestrado da ECA, o vírus do bem. E hoje é a empresa brasileira líder na monitoração e análise da mídia gerada pelo consumidor na internet.


Mas por que uma empresa gostaria de monitorar o que seu consumidor fala sobre ela na internet? Por que alguém contrataria a E-life? Primeiramente é importante citar que existem hoje no Brasil cerca de 63 milhões de usuários de internet. Alguns acessam a internet para procurar sobre determinada empresa ou produto, outros para elogiar e muitos para criticar também. Os consumidores são advogados da marca e portanto, gostam de se expressar, exemplos disso são blogs criados para criticar marcas, comunidades do Orkut que demonstram adoração por determinado produto, etc.


Portanto, empresas procuram a e-life para: saber como sua marca está sendo avaliada por seus consumidores ou potenciais consumidores, criar uma relação de proximidade com seu consumidor, analisar tendências e principalmente criar novos insights para sua comunicação mercadológica. A internet é “pá-pum”, fazendo a informação se propagar ligeiramente e portanto, atingindo muitas pessoas. Esta rapidez pode ter um efeito arrasador quando se fala “mal” de uma determinada marca ou quando se espalha um vídeo erótico, como o da Daniela Cicarelli. A E-life acompanha essa rapidez, possuindo ferramentas que monitoram todas as mídias sociais, auxiliando seus clientes a utilizar a internet “a seu favor”.


O Guilherme e a Andréia citaram alguns exemplos do trabalho que vem sendo realizado pela e-llfe. Um exemplo extremamente interessante foi um case da Kimberly Clark. O cliente queria saber o que falavam sobre fraldas na internet. Foi encontrado um site, ligado ao Facebook que se chama Circle of moms que possui 5 milhões de usuárias ativas. Você conhece este site? Não? Nós também não conhecíamos. E provavelmente a Kimberly Clark nem sabia da sua existência. Mas ele é extremamente relevante para as mães e portanto, foi muito importante para a Kimberly saber que este site existe e ter a chance de monitorar seu público-alvo e a avaliação que sua marca possui junto a este público.


Obviamente nem tudo são flores. A E-life não consegue obter dados sócio-demográficos como em uma pesquisa Nielsen, pois o universo da internet é incontrolável, ou seja o cliente pode ter dúvidas quanto a eficácia do serviço oferecido pela E-life. Mas por que esta empresa vem crescendo tanto? Porque o mundo está acompanhando o crescimento da internet e as marcas sentem os efeitos positivos e negativos da mesma. Por isso, monitorar o que “falam da sua marca” na internet, pode ser considerado vital no mundo de hoje, pois é preciso saber o que seus consumidores falam sobre você.

Monitorar as mídias sócias é estar próximo do seu consumidor, utilizando suas críticas e elogios, para criar, mudar e inovar...

ADVERGAMES

Advergames, o jeito divertido de anunciar.

Na ultima quarta-feira, dia 28 de abril, tivemos uma palestra sobre advergames. Para essa tarefa foi escalado Fernando Chamis, sócio-diretor da produtora de jogos Webcore Games (http://www.webcoregames.com.br).
O nome já entrega, advergames é o que temos quando somamos games com advertising. Mas as vantagens que essa ferramenta nos proporciona fogem do óbvio. Por exemplo, o tempo de exposição com a marca é bem superior ao de um anúncio impresso ou um filme de 30 segundos. A média do tempo gasto com um game casual pode variar de 4 à 30 minutos.
Outra vantagem é a boa vontade que o público geral tem com os games. Pesquisas mostradas pelo palestrante indicaram os advergames como o tipo de intervenção que mais agrada os consumidores. Seja criando um novo jogo ou pegando carona em algum já existente. Em sua campanha eleitoral, o atual presidente dos Estados Unidos da America, o senhor Barack Obama, não perdeu a oportunidade de marcar presença onde uma considerável parcela de eleitores estaria.



Utilizar jogos na sua estratégia de comunicação não é mais privilégio apenas de marcas com o perfil jovem. O perfil das pessoas que jogam algum tipo de jogo casual no seu dia-a-dia não é tão limitado quanto se imagina. Pessoas de todas as idades, independente do sexo (45% das pessoas que jogam são mulheres) estão dispostas a gastar alguns minutos do seu tempo em um jogo divertido. A prova disso são os incríveis números do jogo mais popular do facebook, 31 milhões de pessoas jogam Farmville pelo menos uma vez por dia. Contando as pessoas que jogam pelo menos uma vez por mês, esse número sobe para 80 milhões.
No Brasil o mercado para produtoras de games ainda deve crescer muito. Agencias do país estão reconhecendo cada vez mais a importância desta ferramenta. Oferecendo diversão e entretenimento através de um jogo, uma marca pode melhorar sua imagem e chamar mais atenção. A Rexona grande sucesso com o game Rexona X Race (http://www.rexona.com.br/xrace/). Além de muito bem feito, o jogo incorporava totalmente o espírito do resto da campanha, apresentada também em filmes e anúncios impressos.



http://www.youtube.com/watch?v=IzVmqZmsO5I

Os dois melhores jogadores ainda ganharam o direito de competir em uma prova real. O jogo fez tanto sucesso que continuou online mesmo após o término da promoção.
O mercado de advergames no nosso país ainda está caminhando, mas será em breve uma parte importante no plano de comunicação das grandes marcas.

Fernando Puertas
Rafael Dempsey

Mobile Marketing - Palestra Terence Reis [Atualizada]

Quando surgiram os primeiros celulares, esses aparelhos pareciam ter saído de um filme de ficção científica, e eram vistos como artigos de luxo, utilizados somente por gente de carteira gorda e profissão importante. Cerca de dez anos depois, o celular se tornou não só em uma necessidade básica do cotidiano, como também impulsionou o estilo de vida flexível que vivemos atualmente. Hoje em dia, quem não possui um celular? Mais do que uma simples ligação, hoje podemos tirar fotos, escutar músicas e acessar a internet, tudo através de um pequeno aparelho que cabe no bolso.
A tendência da mobilidade está cada vez mais presente em nossa época, e num cenário como esse, seria ingênuo pensar que o marketing não identificaria esse comportamento sem buscar formas de interagir com os usuários dessa tecnologia.
Quem veio nos falar sobre isso foi Terence Reis, que nos apresentou algumas possibilidades na plataforma Mobile. A tecnologia já está muito bem desenvolvida, já passou por diversas etapas de evolução, mas só agora as empresas começam a entender a função estratégica de tais ferramentas e como elas podem beneficiar seus planejamentos de comunicação. Assim, campanhas mais completas, integradas, entram em cena, entregando conteúdos mais relevante para o público-alvo tornado-se o Santo Graal da comunicação  do Século XXI.



Podemos inferir a relevância dessa nova plataforma com base no report de Abril do instituto americano de tendências Trend Watchin, que divulgou que as empresas cada vez mais buscam agregar diferentes tipos de serviços aos seus produtos, ajudando as pessoas a viverem suas rotinas, porém onde a marca seja relevante e não só um simples objeto de venda ou o já ultrapassado conceito de “estilo de vida”  pensando que seu consumidor irá seguí-lo

A palestra se tornou extremamente relevante para seus expectadores pois Terence apresentou várias ferramentas de como as marcas se relaciona nessas nova plataforma:
Bluetooth, SMS, Mobile Web, Aplicativos, Realidade Aumentada, Torpedo de Voz, QR Code, Geolocalização.
Um ponto que vale resaltar sobre as novas tecnologias é de como é dado o acesso a elas. Não são todos os aparelhos que possuem ou suporta aplicativos, Bluetooth e tem  capacidade para leitura de Qr Code etc, Mas como podemos ver através de sites especializados e revistas do meio, cada vez mais os celulares inteligentes estão ganhando força, a participação deles em diversos mercados do mundo, principalmente os desenvolvidos já é relevante e forma um grupo em potencial para ser atingido grande. Todas as grandes fabricantes de celulares (Nokia, Motorola, RIM, Samsung, LG, Sony Ericsson) já têm diversos aparelhos que suportam tais tipos de tecnoliga e o setor prevê que até o final deste ano será possível comprar um bom smatphone por menos de R$500, o que incluirá grande faixa da população no universo de possíveis compradores.

Você sabia que o mobile-marketing surgiu na Europa?
 Em nosso estudo não encontramos precisamente onde, nem quando a primeira campanha foi realizada. Porém, sem dúvida um dos países pioneiros nessa tecnologia foi a Espanha, de acordo com Fernando Román, autor do livro “Mobile Marketing: A Revolução Multimídia”. Nesse livro ele cita uma campanha da Coca-Cola na Espanha, em 1996, que premiou consumidores com pagers (aquele mesmo, o famoso e antigo Bip, lembra?). Foram mais de 300 mil pagers distribuídos, um sucesso que não conseguiu suprir toda a demanda. Esses aparelhos permitiram à Coca-Cola enviar informações sobre as promoções da empresa. Havia se criado então, um novo canal de comunicação com o consumidor, e de domínio exclusivo da Coca-Cola, ainda que fosse muito limitado em conteúdo e interatividade. O interessante dessa história, é que quando essa campanha foi lançada a Coca-Cola ainda nem tinha sua página na internet espanhola, e foi só em 2000 que a empresa lançou a primeira campanha que integrava o celular à Web.
Sendo assim, a geolocalização, exemplificada na palestra com a rede social Foursquare [LINK http://foursquare.com/], será cada vez mais acessível às pessoas e, portanto, mais interessante para as marcas atuarem e entregarem conteúdo e benefícios mais relevantes, assim como as outras ferramentas.
Para se ter uma noção de como as marcas já atuam na plataforma móbile de Apps com iPhone, BlackBerry, Android e Palm um spreadsheet com todos os branded Apps. Para mais referências sobre Mobile Marketing acesse www.mobilepedia.com.br e www.mobilenews.com.br, sites dedicados exclusivamente a artigos e notícias sobre essa nova plataforma. Aqui e aqui dois vídeos clássicos sobre a evolução da tecnologia, sendo que o segundo dá maior foco à convergência.
A mobilidade é rápida e ágil. Vive em constante evolução. Nossas vidas se tornam móveis, casa dia mais. E é bom ficar atento, para de repente, não ficar parado. 


GRUPO: Felipe Plato, Gabriel Felipe, Gustavo dos Anjos, Leandro Peralta e Senino Júnior