terça-feira, 6 de abril de 2010

Welcome to the world of Socialnomics

No inicio, a web 1.0 (UOL, CNN) imperavam sobre todo o conteúdo da internet. Era como se as noticias off-line fossem colocadas na web. Eis que surge o blog. Um boom de possibilidades para as pessoas gerarem conteúdos. A partir do MySpace, do You Tube, as redes sociais foram ganhando relevância.

Houve um movimento de migração de sites editorias para a produção de conteúdo pelos próprios usuários. O leitor que, antes era passivo, torna-se ativo no processo. Antigamente eram conglomerados falando com todos; agora são todos falando com todos.

Mídia Social => tecnologia + interação social
É o espaço no qual se consome e produz conteúdos.

Rede Social é o local no qual as pessoas colocam o seu perfil e trocam ideais.
Blog: lugar no qual você pode escrever e falar sobre o que quiser.



Meta universo: Second Life é mais que um jogo. É uma rede social, um universo com moeda e economia própria. Essa economia é viva. O dinheiro virtual pode ser convertido em dinheiro real e há muitas pessoas vivendo desta forma.







Lista de discussões: O Grupos do Google foi concebido para ajudar o usuário a encontrar outras pessoas com os mesmos interesses, acessar informações e comunicar-se de forma rápida e fácil por e-mail e pela web.


Fóruns: trocas de experiências!


Resumo da Ópera...

Se a publicidade também é conteúdo, também pode (e deve!) ser compartilhada.
Tomemos como exemplo a campanha presidencial de 2008 para a presidência dos EUA entre Barack Obama e John McCain:





Obama utilizou menos de 2% do budget em ações online. Já McCain, só comprou espaços publicitários.

Criar ações onde as pessoas estão, e não onde você quer que elas estejam!

Obama estava onde o eleitor produzia conteúdo, de forma não invasiva. Para se divulgar. Por exemplo, para atingir a comunidade hispânica, ele postava em espanhol. Obama não se concentrava em apenas um site. Ele estava presente em 16 espaços sociais e para cada espaço, inúmeros sub-grupos.

Planejamento Sustentável: ter um site principal, estar nas redes sociais e focar na arrecadação.

Ações de Impacto: fazer viral, concursos de vídeos, propagandas em games.

Call to Action: converter cliques em algo real para o publico. As pessoas organizam um evento, por meio do site principal ou das redes sociais, e efetivamente ele ocorre.

Long Tail: outra tática da campanha do Obama, na qual muitos eleitores doavam quantias pequenas. Pra isso, eles tinham que não apenas estar em cada parte, mas sim entender cada parte.
O contra exemplo deste conceito foi a campanha online do político John Edwards, que criou vários perfis em inúmeras redes sociais e publicava exatamente o mesmo conteúdo em todos, sem diferenciação e sem atualização. Ou seja, não existiu nenhum relacionamento.


Dados sobre as rede sociais durante a campanha presidencial  dos EUA:

Twitter:

Obama: 130 mil seguidores, 263 atualizações
McCain: 5 mil seguidores, 25 atualizações



You Tube:

Obama: 134 mil inscrições, 19 milhões de exibições
McCain: 29 mil inscrições, 2 milhões de exibições



Ou seja, quanto mais estimulo, mais resposta!

O slogan “Yes We Can” tinha como objetivo engajar os eleitores de forma a estimulá-los a produzir conteúdos.

You Bama: produzir vídeos de porque votar ou não votar no Obama; a própria comunidade criava e votava, estimulando a participação do eleitor.

Obama in 30 seconds: o mesmo conceito do You Bama, só que com conteúdos pro Obama.




Apos a eleição, o Obama continuou o trabalho, só que com menos intensidade. Ele passou a usar as plataformas como forma de consultar o seu público. 48 horas apos a eleição, já tinha um site pronto para a transição e aberta a ouvir as pessoas. Ou seja, uma via de mão dupla.

Por fim, semanalmente, o Obama grava um vídeo no You Tube.

Além de ser muito mais barato, gera muito mais resultado você entrar nas redes sociais e interagir do modo como cada publico de cada rede interage, sempre engajando o publico a gerar conteúdo do que simplesmente comprar espaço em milhares de mega veículos e abandonar. “deve-se ir onde as pessoas estão, e não aonde quer que elas estejam”.


Welcome to the world of Socialnomics.

Are you ready?




Grupo:
Bruno S. R. Savattero
Tiago B. de Carvalho

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