quinta-feira, 22 de abril de 2010

A internet em constante evolução


A palestra realizada na quarta-feira, 14 de abril, com o Antonio Carlos Silveira- diretor de engenharia e desenvolvimento de produtos da Yahoo! serviu para  nos mostrar mais uma vez como a internet está fortemente relacionada com a publicidade.
 “O homem é tão bom quanto seu desenvolvimento tecnológico o permite ser.” As idéias de George Orwell rejuvenescem, ficam cada dia mais atuais e encaixam-se perfeitamente em nosso cotidiano. No entanto, o pensamento que introduz este post não deve ser visto como uma previsão que se concretiza nos dias de hoje. A idéia está mais para uma filosofia de vida adotada pelos seres humanos. Há quem não perceba (a maioria), há quem não entenda nada de tecnologia (a minoria), mas é raro haver quem não adote, mesmo sem querer, a lógica de Orwell e conclua: quanto mais tecnologia, melhor. Se está certo ou errado, se é realmente melhor ou se na verdade regredimos com tanta tecnologia, são questões importantíssimas, mas não serão discutidas neste post. Hoje, falaremos das diversas formas com que essa ânsia por tecnologia nos atinge e como as empresas podem se aproveitar disso.
Comecemos pela última grande barganha feita pelo homem: a da passividade da televisão pela atividade e o poder de decisão que a internet oferece. Com a internet, somos os decisores. Decidimos se vamos clicar em um anúncio e se vamos deixar que aquela mensagem chegue até nós. Por isso, o anunciante só paga pelos clicks realizados. O cliente paga pela performance, pelos resultados. Dessa maneira, também é possível conhecer melhor o target e customizar as ações com que ele deve ser atingido, não impingindo mensagens, mas fazendo com que o consumidor as receba espontaneamente ou até tenha vontade de ir até elas.
Para tanto, as empresas deparam-se com alguns desafios. O primeiro deles é a tentativa de humanizar suas marcas para criar uma maior identidade do consumidor com elas. Um exemplo bem sucedido é o app para iPhone da Nike. Com ele, o fanático pelos tênis pode conhecer diferentes modelos e a história de cada um deles. Outro bom exemplo é o app do Toy Story 3, com o qual o consumidor poderia ver o trailer do filme, conhecer os personagens e se divertir com games.
Tendência é sinônimo de inteligência hoje. Buzzwords ditam as novas regras, mostram as novidades das novidades, aquilo que vai ser notícia, o estilo que vai ser moda, a banda que vai tocar nos próximos meses, e quem fica sabendo disso primeiro se sente mais valorizado do que os meros humanos que ficam sabendo quando já virou mídia de massa.
Outro desafio é falar com o consumidor de uma forma diferente dependendo de onde ele estiver. É um tanto quanto assustador pensar que a ficção de “1984” tornou-se realidade e podemos ser encontrados em qualquer lugar. Mas uma comunicação pode ser ativada no celular do consumidor assim que ele chegar ou passar por um determinado lugar. Assim, a informação chega ao consumidor de uma forma espontânea, no meio de suas atividades diárias.
Existe ainda o fato das pessoas se comunicarem cada vez mais rápido através de mídias sociais. É o que acontece com o twitter. Segundos depois de uma postagem, já existe uma resposta para ela. Isso pode ser muito bom para a empresa, porém perigoso se a ferramenta não for utilizada da maneira correta. Afinal, nunca foi tão importante dar atenção ao consumidor. Ele tem o poder de expressar o que sente para o mundo todo e as pessoas levam em consideração esses relatos na hora de decisão ou no ato da compra. Atualmente  o consumidor é mais bem informado, pesquisa em diversos sites e procura opiniões nas redes sociais antes de tomar qualquer decisão.

Grupo: Cristiane Ozaki, Manoela Valle, Marina Coutinho, Murilo Pocol e Tatiana Lima.CSOS6B





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