quinta-feira, 22 de abril de 2010

BuzzWords - palestra dia 14 de abril

Na quarta-feira passada, Antonio Carlos Silveiradiretor de engenharia e desenvolvimento de produtos da Yahoo! – compareceu para falar um pouco sobre “buzzwords”.


Antes de chegar a falar disso, Silveira contextualizou sobre a situação atual do papel da Internet nos dias atuais e na mudança de comportamento e hábitos da nova geração, que já nasceu praticamente conectada à Internet e às tecnologias.


O diretor da Yahoo! Afirmou que os meios de comunicação de massa (televisão, rádio e mídia impressa) não permitem calcular número exato da quantidade de pessoas que foram atingidas por uma ação criada, por exemplo. Ou seja, por serem “mass media”, calcula-se uma média e estimativa, dando margem a erros que podem afetar uma campanha inteira, como também desperdiçar dinheiro e tempo.

Nos últimos anos a Internet e os celulares estão se posicionando também como meios de comunicação, conseguindo cada vez mais, um espaço maior na verba dos anunciantes – e fazendo com que as agências e os profissionais de mídia fiquem cada vez mais antenados à inovações tecnológicas e ao “novo” consumidor (2.0).

Entrando na área da Internet, Silveira comentou sobre dois meios para fazer propaganda: os “banners” e o “ad search”. Ambos existem há apenas 15 anos e seus resultados são medidos pela sua performance: o pagamento se dá dependendo do número de pessoas que interagiram com o anúncio. Através da performance por conversão vende-se o produto ou, ao menos, gera um cadastro do usuário. Isso reflete a necessidade das empresas por números.

Entretanto, as empresas deveriam tais ferramentas mais eficazes e eficientes, de forma a utilizar a verba para a comunicação de forma mais correta e econômica. Um exemplo seria o maior aproveitamento do “ad search”.

A definição de “ad search”, de acordo com Silveira: “quais palavras eu empresa/produto, quero/preciso comprar”. Isto é, quais palavras são as mais indicadas que devo comprar, para que minha marca/produto seja um dos primeiros a aparecer na página. Essa ferramenta, se usada da maneira certa, aumenta as chances de venda para o usuário interessado. Isso porque, quanto mais específica a pesquisa realizada por ele, maior é a chance dele clicar no link – quanto mais específica a pesquisa, mais difícil é de achar os termos numa pesquisa na Internet, ao achar o link com maior quantidade de palavras usadas, no sentido que o usuário deseja, é quase certeza de que ele clicará, pois é o que ele estava à procura.

“Buzzword” é exatamente isso, são as palavras mais usadas, mais “hypes” (que estão na moda). Por isso, no nosso cenário atual, devemos pensar no futuro, quer dizer, nos futuros consumidores e pensar nas tendências que estão surgindo para se adequar às mudanças comportamentais e de hábitos.

É preciso estar atento nas novidades já que a cada dia mais, a rotatividade é maior: as mídias mais usadas existem há apenas 5 anos; mais especialistas deverão surgir nessa área que ainda é pouco exploradas e mais que tudo, é preciso “ser humano, ter personalidade” para atingir os usuários, ainda mais na Internet em que os usuários querem se expressar e interagir cada vez mais com outros usuários e com as próprias marcas. A empatia, o emocional, é essencial para conseguir o seu lugar na rede.

Deve-se estar antenado ao que acontece nas redes sociais, que hoje está se consolidando e, futuramente, será um dos meios de comunicação mais importantes. As empresas precisam saber o que o consumidor quer, está falando e pensando sobre sua marca e sobre os assuntos que não envolve ela (diretamente), mas que podem indicar novas oportunidades.

Um exemplo de ferramenta que está crescendo cada vez mais é o Mobile. Mais e mais aplicativos estão sendo criados e, com a Internet nos aparelhos, fazendo os consumidores estarem “always online”, é possível proporcionar experiências em qualquer lugar e/ou momento, aumentando o leque de oportunidade de impactá-lo.

O interessante disso tudo é que, está se falando muito sobre isso, sobre as novas tendências, sobre o que tem saído de campanhas e como se tem usado as diferentes ferramentas. Porém, ainda não sabemos qual é o limite. Não sabemos as delimitações, o que pode ou não pode fazer, a Internet permite pensar (e colocar em prática) ações grandes, inimagináveis e muito criativas. O único porém - se é que é um porém - é que pode dar errado. Ou muito certo.


Grupo (CSOS 6A): Camila Fantini, Fernanda Goto, João Paulo Escobar, Livia Gatti e Lyandra Nakagawa.

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