quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mobile Marketing: Criatividade e Relevância andam juntas

Na quarta-feira passada, dia 7 de abril, o profissional Caio Fonseca, da agência Insula Comunicação, brindou a todos com uma palestra em que abordou o tema Móbile Marketing e suas conseqüências no Mercado de Comunicação.
Nos últimos tempos, temos sido bombardeados com o surgimento de novas maneiras de se comunicar, que vão muito além da propaganda tradicional. Na realidade, a afirmação definitiva da Internet 2.0 (e já há quem comece a falar de Internet 3.0) somada ao surgimento de tecnologias cada vez mais modernas, tem feito com que as empresas repensem a maneira de falar com o seu consumidor.
Tudo isso não é, ou não deveria ser, novidade para nós. Mas a diferença entre a teoria e a prática pode ser muito maior do que realmente imaginamos. Por esse motivo a palestra do Caio serviu como um ótimo exemplo para demonstrar que os moldes publicitários, definitivamente, não são os mesmos de pouco tempo atrás.
Para exemplificar todas as novidades do mundo da Comunicação, relacionando-as ao Mobile Marketing, Caio trouxe o case dos Seguros de Automóvel e de Vida do Banco Bradesco, no qual a Agência aproveitou-se de algumas das principais “novidades” da Comunicação Digital para vender um serviço que, na grande maioria das vezes, representa um grande desafio. Afinal, quem pensa em Seguro de Vida pensa, também, no fim dela; e este não é um assunto que todos encaram com tranqüilidade.


Para explicar o sucesso do case, Caio nos esclareceu um dos conceitos mais importantes que devem ser levados em conta ao se desenvolver uma campanha para Mobile: a relevância que as ações terão no dia-a-dia do consumidor. Por um lado, é bem verdade que o consumidor está com o seu celular durante grande parte do seu dia, muitas vezes utilizando-o para quaisquer outras funções que não as ligações. Por outro, ele simplesmente não presta atenção àquilo que não capta o seu interesse. Como se não bastasse, é indispensável que, ao ter o interesse despertado, o consumidor se lembre da Marca que está por trás da ação. Ou seja, Caio mostrou que de nada adiantaria se a ação para o Seguro de Automóvel Bradesco oferecesse algo que não tivesse a menor relação com a manutenção e a segurança do veículo do consumidor.
O palestrante nos deixou claro que não cabe mais questionarmos se as novas mídias vieram para ficar ou não. Elas já são um fato. O mobile marketing do modo que vemos hoje é a prova de que a propaganda convencional já não tem mais a mesma relevância que já teve, ou seja, ela se tornou um ruído na campanha e não uma parceira.
A abordagem publicitária no celular não deve, de maneira alguma, interromper o processo de comunicação do consumidor. Ou seja, diferente de propagandas tradicionais – aquelas interferem na programação do meio – a comunicação da Marca deve ser contextualizada e o usuário deve ter a opção de ser impactado ou não. Caso contrário, ele acaba tendo repulsão devido a invasão em seu espaço.
Não podemos, em hipótese alguma, deixar de relacionar o surgimento de novas tecnologias com a amplitude de abordagens criativas. Ou seja, quanto mais ferramentas tivermos para usar na comunicação, mais opções criativas teremos a oferecer ao usuário. Recentemente, tivemos o exemplo mais emblemático sobre o assunto: o iAd.
A Apple, fabricante conhecida como ditadora de tendências, divulgou o novo sistema de publicidade nos iPhones. O iAd é uma ferramenta inovadora que pode ser feita em html5 e proporcionar experiências nunca vivenciadas em um smartphone. Com uma capacidade de programação muito mais ampla, a Apple conseguirá proporcionar aos seus usuários uma nova maneira de fazer propaganda. Vale lembrar que existirá um rígido controle de qualidade sobre as propagandas. Ou seja, a Apple, assim como já acontece com os aplicativos, deverá aprovar o conteúdo e a relevância de cada abordagem nesse novo espaço. Esse controle, futuramente, mostrará as pessoas que a propaganda em mobile não é necessariamente um incômodo. Confira o exemplo abaixo:


Porém, todas as promessas que o mobile marketing oferece só poderão se tornar praticáveis quando a tecnologia 3G deixar de ser um serviço de luxo e passar a ser um produto de comum à todos. Mas nem tudo está perdido. Apesar dos preços ainda exorbitantes, essa situação está prestes a acabar. Segundo a pesquisa da Pyramid Research (confira a matéria, é muito interessante! http://brasil.blog.nimbuzz.com/2009/07/31/ja-comprou-o-seu-smartphone-ate-2014-voce-ja-tera-feito-isso/), todos nós da América Latina, até 2014, teremos um smartphone no bolso.  Mal podemos esperar, concordam?

Danilo Vieira
Gabriel Nardelli
Kei Eguti
Thales Mendes
Thomaz Monteiro
Tiago Ebisui

CSO 6B

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